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O NATURISMO MÉDICO NA MEDICINA NATURAL PART.3

A pesquisa em ciências da saúde

Em relação à pesquisa em ciências da saúde, no caso específico da MN, como em outras técnicas sanitárias não validadas cientificamente, deve dizer o seguinte: geralmente, a pesquisa sobre remédios pelas grandes multinacionais farmacêuticas visa uma posterior rentabilidade do produto. Na MN, quem lucrará posteriormente com a pesquisa sobre a argila para uso interno ou externo, ou com o efeito da água sobre os reumatismos articulares, por exemplo, se estes remédios são oferecidos pela natureza? Este é um dos obstáculos encontrados no avanço destas disciplinas: como a pesquisa é cara e, no caso da Medicina naturista, “não é rentável a longo prazo”, não se dedicam os recursos necessários para que seja realizada. No entanto, é justamente isso que a comunidade científica exige para que um determinado método seja validado.

Nos últimos anos se está tratando do termo “Medicina baseada na evidência” (científica, entende-se). As práticas médico-naturistas, supõem-se, podem ser adequadas perfeitamente a este conceito, já que, muitas vezes, os resultados das terapias naturais coincidem com os procedimentos analíticos e de imagem existentes atualmente, além da melhoria subjetiva.

 

São exemplos de objetividade dos parâmetros humorais, após um tratamento médico-naturista, por exemplo, a normalização da velocidade de sedimentação globular e/ou o ASLO em uma amidalite pultácea recorrente, normalização da proteína C reativa em um reumatismo soronegativo, a redução ou desaparecimento de um mioma uterino confirmado por ecografia antes e depois do tratamento ou a redução da placa de ateroma confirmado por cateterismo.

O NATURISMO MÉDICO NA MEDICINA ATUAL. RESUMO DO QUE FOI A MEDICINA NATURISTA NO

SÉCULO XX NA ESPANHA

 

HISTÓRIA DA MEDICINA BIOLÓGICO-NATURISTA 5

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA

 

Viver da consulta

É uma realidade, como recentemente ressaltou Arteche em sua tese doutoral, a existência de médicos que dedicam sua carreira à prática, com todas as consequências decorrentes, da MN no âmbito privado. Embora haja diversos motivos para tomarem esta decisão, em todos existe a firme convicção de que esta Medicina funciona. No início de qualquer negócio sempre há certa incerteza, principalmente em um país como a Espanha, que há 20 anos mal conheciam a MN, ou era ainda mal vista, simplesmente porque havia sido censurada durante o período franquista. Além desta dificuldade, deve-se acrescentar o investimento financeiro e a formação teórico-prática.

 

Com este panorama, como é possível  observar nestes últimos anos, são muitos os médicos naturistas que, por necessidade da “vida”, dividem a prática privada com a pública (hospital, centro de saúde, Universidade, Instituto, etc.) ou desempenham outro trabalho remunerado que compatibilizam com o consultório.

 

Além disso, precisam colocar em prática todos os seus conhecimentos para “lidar” com o estresse, o sedentarismo, etc., próprios da profissão, para não prejudicar sua

saúde. As necessidades da “vida” referem-se, obviamente, ao projeto de vida traçado, ou seja, profissão, moradia, matrimônio, filhos, etc. O cenário pode variar se, no casal, os dois trabalharem.

 

Se, depois de tudo isto, chegamos aos 50 anos com um estado de saúde aceitável, podemos estar contentes de ter completado ao menos a metade do objetivo traçado.

 

Dignos de mérito são os que cumpriram a idade de aposentadoria (65 anos) e se encontram em condições de continuar recebendo pacientes. O médico naturista vocacional, que trabalha por gosto e vive da consulta, possui um componente de satisfação que, sem dúvida, deve proporcionar um estado de saúde positivo, mesmo que seja imposto um ritmo de trabalho altíssimo.

 

Este aspecto é importante desde o ponto de vista trabalhista geral e, muito particularmente, do ponto de vista da saúde, já que é alto o índice de insatisfação por não ter um ponto fixo, ser mal remunerado, lidar com uma alta responsabilidade, etc., e outras muitas vicissitudes que podem ser fontes de frustração, que podem prejudicar a saúde ao longo do tempo.

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