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O NATURISMO MÉDICO NA MEDICINA NATURAL PART 4

Não podemos ignorar o valor cobrado por cada consulta, que deve ser digno, já que se pretende aproximar-se de toda a população, e não apenas dos mais ricos.

 

Um valor "digno" não deve ser confundido com "mísero". Devemos lembrar que é uma prática no âmbito privado de uma Medicina não reconhecida oficialmente. O médico que queira dar o exemplo deveria reservar um tempo para o exercício físico, de qualquer modalidade e adaptado a cada situação, idade, gostos e possibilidades. Pode-se observar entre os médicos naturistas jovens velhos e velhos jovens, sem dúvida reflexo de suas práticas higiênicas.

 

O critério “naturopático”

Sempre existiu o conflito entre médicos e não médicos na prática da Medicina não convencional na Espanha e no exterior. No caso específico da Espanha, observamos nos últimos meses um aumento nas tensões entre ambos os grupos como resultado de uma publicação em uma conhecida revista homeopática.

 

Em defesa de nossos interesses e diante da falta de uma legislação a respeito, é possível alegar, entre outros motivos essenciais, que por sermos médicos podemos abordar qualquer tipo de patologia que, caso não seja da nossa competência, podemos encaminhar a um especialista. Temos que reconhecer o valor (quando não a temeridade) que impõem os “naturoterapeutas” que, sem os estudos de Medicina, se atrevam a tratar determinados tipos de patologias, geralmente banais e funcionais, a base de “remédios naturais”. A situação pode mudar.

6 HISTÓRIA DA MEDICINA BIOLÓGICO-NATURISTA

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA

 

O NATURISMO MÉDICO NA MEDICINA ATUAL. RESUMO DO QUE FOI A MEDICINA NATURISTA NO

SÉCULO XX NA ESPANHA

 

Quando não se realizou um diagnóstico adequado e se mascaram os sintomas da doença

com “complementos nutricionais”, possibilitando sua evolução de forma desfavorável.

 

É curioso o deslocamento que os profissionais pretendem impor, no caso específico da MN, autorreconhecendo-se como os “autênticos médicos naturistas”, sem ser licenciados em Medicina, sem existir uma tradição (na Espanha, embora escassa, mas existe) e pretendendo curar tudo com “remédios naturais”, desprezando o tratamento antibiótico,

quimioterápico, cirúrgico, etc., que sabemos não poder prescindir em determinadas

ocasiões, para salvar vidas (embora bombardeie o organismo).

 

A medicina complementar no século XXI

Diante de uma primeira revolução farmacológica no século XX, e uma segunda revolução

baseada na Biologia molecular, pode parecer um anacronismo a prática da MC no século XXI.

Nada mais distante da realidade, já que longe das misérias pelas que passa grande parte da Humanidade, a pesar do avanço médico-científico, é cada vez maior o número os profissionais da saúde em todo o mundo que adotam em suas práticas, privada ou pública, algum método relacionado com a MN.

 

Isto também está refletido no número crescente de Universidades que incorporam algum estudo relacionado a esta área, à destinação de verbas econômicas cada vez mais significativas nos países mais adiantados, assim como no acréscimo de grupos científicos. No caso específico da MN na Espanha, com o caminho percorrido nas últimas décadas, não poderíamos estar mais otimistas. Chegará o dia, mais ou menos próximo, em que a legislação regularizará a docência e a prática desta Medicina, que é preventiva e curativa, resolve problemas de saúde e respeita o Meio ambiente.

 

Com estas afirmações respondo às perguntas do Dr. A. Arteche na revista Natura Medicatrix de 1995, sobre a posição que ocupa a Medicina naturista no século XX, fazendo-o extensivo ao século XXI, tal como a que fez em seu livro sobre a história da Medicina naturista espanhola, ou seja: sim, faz sentido praticar a Medicina naturista no século XXI.

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